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Brasil

Falta de remédios já afeta 17 estados e o Distrito Federal

Falta de insumos e aumento da demanda por cirurgias eletivas provocaram a escassez

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A falta de remédios já afeta 17 estados e o Distrito Federal, segundo o Conselho Federal de Farmácia. No Rio Grande do Sul, a procura é maior por medicamentos que tratam doenças respiratórias.

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A advogada Isadora Conceição jamais imaginou que seria tão difícil conseguir um antibiótico para o filho, de nove anos. Na semana passada, a médica receitou amoxicilina para uma inflamação no ouvido. Ela ligou para várias farmácias procurando pelo medicamento.

"Todas elas dizendo que estava em falta, inclusive na distribuidora o medicamento, nem pra encomenda. Eu consegui um frasco que dá pra metade do tratamento", conta a advogada. 

Ao todo, 44 medicamentos estão em falta. Entre eles, antibióticos (amoxicilina e azitromicina), analgésicos (paracetamol, tramadol, dipirona), antialérgicos, xaropes e até soro fisiológico.

Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal, são os estados que sofrem com a falta de remédios.

Segundo o Conselho Federal de Farmácia, a dificuldade para importar insumos provocada pela pandemia e a demanda represada por cirurgias eletivas motivaram essa escassez de produtos. A chegada do frio também acelerou a procura por remédios usados no tratamento de doenças respiratórias. 

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos informou que a procura por amoxicilina em comprimidos cresceu 200% em janeiro e fevereiro, em comparação com 2018. Segundo o Sindusfarma, o preço da dipirona injetável, de uso hospitalar, por exemplo, está abaixo do custo. A indústria defende que os preços possam ser reajustados de acordo com a demanda, sem a regulação anual do Ministério da Saúde.

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