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Unicef: mais da metade dos refugiados da guerra na Ucrânia são crianças

O Reino unido está sendo duramente criticado por dificultar a entrada de refugiados ucranianos no país

Imagem da noticia Unicef: mais da metade dos refugiados da guerra na Ucrânia são crianças
Mulher e crianças sentadas (Reprodução/SBT Brasil)
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Os russos voltam a viver no tempo do socialismo com as sanções impostas por marcas símbolos do capitalismo. Nesta 4ª feira (9.mar), Nestlé, Ferrari e Heineken se juntaram à lista de empresas que suspenderam as operações no país. No campo humanitário da guerra, outra triste realidade: mais da metade dos refugiados são crianças.

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Para pequenininhos, a fuga ao desconhecido é até uma aventura, mas o trauma das crianças mais velhas jamais será apagado. "Quando deixamos a ucrânia, meus filhos me perguntaram 'mamãe, nós vamos sobreviver?'", fala Anna. Já Maria Bokova pontua, emocionada: "eu estou aqui por causa dos meus três filhos, eles não merecem ver mortos e ouvir o barulho das bombas".

As crianças já são mais da metade dos 2 milhões de refugiados desta guerra, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Entre camas improvisadas ao lado da trave do gol, elas brincam no estádio esportivo que virou abrigo e playground. A polônia sozinha já recebeu 1,2 milhão de ucranianos. A Hungria, 190 mil, e a Alemanha, 80 mil refugiados.

O Reino unido, que saiu da União Europeia e ficou livre das regras migratórias do bloco, está sendo duramente criticado por dificultar a entrada de refugiados ucranianos no país. Dos 22 mil pedidos de visto, apenas 760 foram aprovados até agora. A desculpa do governo de Boris Johnson é a segurança nacional. A monarquia, no entanto, deu sinais de apoio em visita ao centro comunitário de ucranianos em Londres nesta 4ª feira.

Cada dia mais isolada, a Rússia perde, com as sanções, acesso a simbolos do capitalismo e da globalização, consumidos avidamente pelo país desde o fim da União Soviética. Dá adeus às grifes francesas de luxo, redes de fast food e refrigerantes americanos, cerveja holandesa e, mais recentemente, aos carros italianos.

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