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"Não tava ninguém pra defender a honra de uma criança", diz pai de Henry

Leniel Borel afirmou ao SBT Brasil que acredita que a justiça está perto de ser feita

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Henry Borel e pai
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Após as audiências de instrução do processo sobre a morte de Henry Borel, o SBT Brasil conversou com o pai do menino, Leniel Borel, sobre a expectativa para as próximas etapas. A mãe e o padrasto da criança serão ouvidos pela Justiça no dia 9 de fevereiro.

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O pai do menino Henry acredita que a justiça está cada vez mais perto. "Eu creio que a justiça vai ser feita pelo nosso Henry Borel, pelo meu filhinho e que a gente vai aplaudir de pé a justiça sendo feita de forma exemplar."

 Foram ouvidas 14 pessoas nas duas últimas audiências. Leniel criticou as testemunhas de defesa de Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Júnior, mãe e padrasto de henry. Para ele, a avó materna do menino, entrou em contradição.

 "Alguém, um dia, já te contou que Henry sofreu alguma violência?", foi questionada avó materna. "Não, senhor", respondeu ela. Em outro momento, para a juíza, ela afirmou o contrário. "A senhora acha ou acredita que ele tenha sido agredido?", perguntou. "Acredito que sim.", respondeu a avó.

"Estavam ali pra defender a Monique e a parte do Jairo pra defender o Jairo. Não tava ninguém pra defender a honra de uma criança de quatro anos brutalmente assassinada", afirma Leniel Borel.

Foi a primeira vez que os reús se reencontraram, desde que foram presos, em abril deste ano. Em fevereiro ocorrerá a última fase do processo, antes que a juíza responsável pelo caso decida se o réus irão a juri popular.

Henry Borel morreu em oito de março deste ano no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto. A perícia identificou 23 lesões no corpo da criança.

 "Eu só queria dar mais um abraço no meu filho, cara, entendeu? Tudo que eu tenho eu daria por mais um dia, um dia, um abraço. Eu sinto falta do meu filho todo dia", diz o pai emocionado.

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