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Jornalismo

Lázaro, um ano depois: família de mortos recebe novas ameaças

Sobrinho de vítima deu continuidade a negócios, crê em mandante do crime e cobra respostas

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Imagem em preto e branco de homem branco, de costas, boné e jaqueta, falando ao telefone
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O dia 9 de junho de 2021 não será tão logo esquecido, sobretudo por quem viveu os horrores de ter a família sendo assassinada.  

Um ano depois do caso Lázaro Barbosa, quando quatro pessoas foram mortas e uma caçada que durou mais de 20 dias teve início em Ceilândia (GO) e, depois, em outras cidades de Goiás e Distrito Federal, a família Vidal cobra por investigações, crendo na existência de um mandante do crime. Além disso, os familiares receberam novas ameaças. 

O crime que desafiou a polícia terminou com a morte do criminoso em uma caçada que envolveu cerca de 300 policiais, helicópteros e milhões de reais gastos. De volta ao local do crime, a reportagem do SBT conversou com Ricardo Vidal, sobrinho de Cláudio Vidal, proprietário da chácara e um dos assassinados. 

Ricardo assumiu os negócios da família e deu continuidade à propriedade e ao viveiro localizado às margens da BR-070. Depois de dias difíceis, os parentes têm prestado apoio. Ele deixou a vida que tinha na cidade de Formosa e mudou-se para a fazenda onde o tio e os primos foram mortos por Lázaro. 

Da tranquilidade à tragédia, parte da casa já não existe mais, derrubando memórias, restando apenas um cômodo que serve de depósito. Na casa viviam Cláudio, morto aos 48 anos, Cleonice Marques, de 43 anos, e os jovens Carlos Eduardo e Gustavo Marques, de 15 e 21 anos respectivamente. O homem e os dois filhos foram mortos a tiros e golpes de faca. Cleonice foi levada por Lázaro e o corpo foi encontrado às margens de um córrego, com marca de tiro, de violência sexual e sem uma das orelhas. 

Passado um ano do crime que chocou o país, o responsável pela propriedade da família cobra por respostas. Em meio à angústia provocada pela situação, Ricardo afirmou que recebeu uma ligação ameaçadora: um "novo Lázaro" estaria voltando e que ele morreria da mesma maneira que os parentes 

Mesmo com a morte do criminoso, o empresário ainda quer saber: o que ou quem estaria por trás da barbaridade que destruiu sonhos e projetos de uma família inteira. 

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