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Thronicke elogia Padilha, mas afirma que “falta articulação” do governo com o Senado

Senadora alertou ainda para “ameaças mais graves à democracia” por parte da oposição

Thronicke elogia Padilha, mas afirma que “falta articulação” do governo com o Senado
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Em meio ao clima ruim entre governo federal e Congresso Nacional, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) também considera que “falta articulação”, mas elogiou o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a quem chamou de “extremamente competente”.

Thronicke participou do Perspectivas desta terça-feira (23), e na conversa com a jornalista do SBT Paola Cuenca, considerou que outros ministros do governo precisam melhorar nas tratativas com os parlamentares.

“Entendo que os ministros devem estar mais dentro do Congresso Nacional. Nós temos muitas questões que às vezes eles se vêem surpresos com as votações, mas realmente é só, às vezes falam só por telefone, por dificuldade de agenda, a agenda não bate. Não é que não atendem. Eu, graças a Deus, eu sou bem atendida, mas às vezes algumas agendas tem mais pressa”, observou.

No entanto, Soraya alertou que o principal desafio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está do outro lado. Na visão da senadora, os parlamentares oposicionistas buscam controlar o Congresso, e acredita que a democracia brasileira está sujeita a ataques mais graves.

“Eu vejo uma oposição fortíssima sim, se mexendo nos bastidores cada vez mais para ter o domínio das continuar com o domínio do Congresso Nacional das duas casas. E isso é preocupante. Preocupante porque muitos da oposição enfrentam problemas judiciais assim gravíssimos. (...) Quando a gente tem pelo menos a democracia assegurada, isso já nos dá um pingo de conforto. Mas eu acredito que ainda sofremos ataques e podemos sofrer ataques à nossa democracia muito piores do que se possa imaginar”, afirmou.

+ Pimenta critica imprensa e diz que Lula “brincou” ao cobrar Alckmin e Haddad

Durante café com jornalistas, Lula disse que não vê problemas na relação com o Congresso. Na visão do presidente, os atritos recentes fazem parte da “da divergência da política”, e que é normal que “tenha gente que queria adicionar ou tirar alguma coisa” de projetos de lei ou medidas provisórias enviadas pelo Planalto.

A força dessa relação será posta à prova nos próximos dias, com relação à pauta nas duas casas. No Senado, começou nesta terça-feira (23) a primeira das cinco sessões exigidas antes que o Plenário possa votar a PEC do Quinquênio, da qual o governo estima impacto de cerca de R$ 81,6 bilhões até 2026.

Na Câmara, a chamada “pauta de costumes” pode ganhar celeridade após o atrito com Padilha. Aliás, Lula confirma que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo (21), mas disse que “não é obrigado” a revelar o conteúdo da discussão.

Além disso, uma sessão conjunta do Congresso Nacional nesta semana pode derrubar o veto de Lula à chamada Lei das Saidinhas, com relação ao encontro de presos do regime semiaberto com familiares fora das penitenciárias.

Assista à entrevista na íntegra:

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