Ministério Público gaúcho denuncia 6 por assassinato de Beto Freitas
João Alberto Freitas foi espancado por dois seguranças, um deles ex-PM, no Carrefour de Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra
João Freitas sendo espancado por seguranças em POA - reprodução video youtube
SBT News
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A dois dias de completar 1 mês da morte de João Alberto Freitas, no estacionamento do Carrefour de Porto Alegre, o Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou à Justiça as mesmas seis pessoas indiciadas pela Polícia Civil na semana passada. Se a Justiça acatar a denúncia, os acusados vão responder por homicídio triplamente qualificado.
O MP pediu ainda que, além dos seguranças Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges e da fiscal do supermercado, Adriana Alves Dutra, que já estão presos, os outros três seguranças responsabilizados, Paulo Francisco da Silva, Rafael Rezende e Kleiton Silva Santos, também sejam encarcerados, enquanto corre o processo.
A denúncia orienta para que os seis acusados, caso virem réus, respondam a um júri popular.
João Alberto Freitas, homem negro de 40 anos, morreu por asfixia depois de ser espancado pelos seguranças, na noite do dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra.