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Eleições

Defesa e TSE negam acordo com militares para apuração paralela das eleições

Posicionamentos afastam possibilidade de contagem de votos independente por parte das Forças Armada

Imagem da noticia Defesa e TSE negam acordo com militares para apuração paralela das eleições
TSE nega acordo com as Forças Armadas e alterações no pleito de outubro | Antônio Augusto / TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Defesa negaram ter fechado um acordo para que os militares pudessem contar votos de forma simultânea, por meio de um sistema de amostragem de urnas eletrônicas. A informação de que 385 urnas seriam escolhidas para uma apuração paralela ao TSE havia sido dada pelo jornal Folha de São Paulo.

"O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral", diz a corte, em nota enviada à imprensa.

Ainda de acordo com o tribunal, a conferência do resultado das eleições poderá ser realizada por meio da soma dos votos registrados nas urnas eletrônicas, que ficarão disponíveis na internet, sem revelar a escolha individual de cada eleitor. "Para o pleito deste ano foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral", finaliza a nota do TSE.

Instantes após a manifestação do TSE, o Ministério da Defesa também emitiu nota dizendo que a pasta "e as Forças Armadas não demandam exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação e permanecerão pautando a sua atuação pela estrita observância da legalidade, pela realização de um trabalho técnico e pela colaboração com o TSE".

As negativas sobre um acordo entre as partes também colocam fim a uma suposta reunião que teria sido marcada entre o presidente da corte, Alexandre de Moraes, e o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira. Ambos iriam se encontrar nesta 3ª feira (13.set) para alinhar a participação dos militares no então sistema de apuração paralela já descartado.

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