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Anvisa reforça ainda não haver relação entre morte de jovem e vacina

Agência, que aprovou uso da Pfizer em adolescentes, afirmou ainda não haver necessidade de mudança na bula

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Vacina da Pfizer
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta 5ª feira (16.set) em que destaca ainda não haver "uma relação causal definida" entre a vacina da Pfizer contra a covid-19 e a morte de um jovem de 16 anos e São Paulo.

"A Anvisa investiga o caso da morte de uma adolescente referente de 16 anos após aplicação da vacina da Pfizer. A Agência foi informada em 15/09 que em 02/09 ocorreu uma reação adversa grave em uma adolescente após uso da vacina contra a covid-19. No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina", diz o documento.

A declaração vem em meio a uma indefinição sobre a vacinação de adolescentes no país. Na noite de 4ª feira (15.set), o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica determinando a suspensão da imunização de jovens. Nesta 5ª, o ministro Marcelo Queiroga chegou a pedir que quem recebeu a primeira dose não volte para a segunda. Alguns governadores, como o de São Paulo, João Doria (PSDB), criticaram a orientação e anunciaram que vão manter a vacinação de adolescentes.

A nota da Anvisa vai ao encontro da divulgada pela Pfizer. Assim como a farmacêutica, a agência também destacou que a vacina foi aprovada para uso em crianças e adolescentes de 12 a 15 anos, após ser submetida a estudos "que demonstraram sua eficácia e segurança", bem como vem sendo usada em outros países.

"Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos", conclui a Anvisa.

A íntegra da nota está disponível no site da agência. Clique aqui para ler.

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