Prefeitura de SP suspende serviço de "tuk-tuk" por aplicativo
Gestão alegou que atividade é similar a de mototáxi, já proibida na cidade

Camila Stucaluc
A prefeitura de São Paulo vetou a circulação dos triciclos elétricos por aplicativo, conhecidos popularmente como tuk-tuks. A ação ocorreu cerca de uma semana após a empresa Grilo Mobilidade disponibilizar o serviço na capital, em uma área exclusiva de 5,5 km² nas regiões da Avenida Paulista.
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A decisão foi baseada no cadastramento das operadores de aplicativos, que é permitido apenas para veículos classificados como automóveis, cujos motoristas tenham habilitação profissional (categoria B). Isso significa, segundo a gestão municipal, que o serviço de tuk-tuks é similar ao de mototáxi, já proibido na cidade.
Em justificativa, a prefeitura explicou que se preocupa com a segurança dos motociclistas, visando a redução no número de acidentes. Um grupo de trabalho criado para discutir a regulamentação, no entanto, está se reunindo com a categoria para desenvolver um relatório sobre a regulamentação do serviço.
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Também conhecido como riquixá, o tuk-tuk é um triciclo com cabine para transporte de passageiros ou mercadorias. Em São Paulo, os veículos tinham capacidade de até dois passageiros, podendo atingir velocidade máxima de 50 km/h. Em nota, a Grilo Mobilidade lamentou a decisão da prefeitura, defendendo que o serviço foi autorizado pela Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada (OTTC).