Casos de bronquiolite em bebês aumentam no estado do Rio de Janeiro

Os casos de bronquiolite, inflamação provocada por vírus que acomete os bebês, tem aumentado nos hospitais do estado do Rio de Janeiro, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). Ainda não há vacina disponível para crianças.

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O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes por outras causas também aumentou, passando de 228 para 366 registros nas últimas semanas.

A secretaria recomenda a imunização contra a Influenza, que está disponível e impacta na contenção dos casos.

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O que é bronquiolite?

Segundo a Secretaria, a bronquiolite é uma condição clínica causada pela inflamação dos bronquíolos, vias aéreas inferiores de tamanho muito pequeno que levam oxigênio aos pulmões.

Trata-se de uma infecção que não pode ser confundida com bronquite (que é a inflamação das vias aéreas). É mais comum em crianças menores, de até dois anos de idade, e pode se tornar grave em pouco tempo se não tratada corretamente.

Sintomas mais comuns

• Coriza;

• Tosse leve;

• Febre persistente por mais de três dias;

• Respiração acelerada e com dificuldade, além de fadiga.

Por que a doença afeta bebês?

No início do mês, o pneumopediatra Fabio Muchão foi procurado pelo SBT News e explicou que a doença afeta bebês tanto por uma questão de imaturidade do sistema imunológico quanto pelo tamanho dos brônquios.

O médico ressaltou também que, com a aprovação da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), os anticorpos podem ser transmitidos ao bebê pela placenta da mãe, imunizada ainda no período de gestação.

Causa da doença

A virose pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus sincicial respiratório (VSR), influenza, parainfluenza e adenovírus.

Ampliação de leitos

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio ampliou a quantidade de leitos no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, passando de 20 para 30 leitos de UTI pediátrica, podendo chegar a 40, caso continuem subindo os casos de bronquiolite.

A secretária de Saúde, Claudia Mello, afirma que realizar o monitoramento dos casos é uma forma de a pasta ampliar atendimentos nas unidades de saúde.

"Esse monitoramento é uma das medidas mais eficientes, capaz de nos evidenciar piora e melhora dos cenários rapidamente. Desta forma, ampliamos imediatamente a capacidade do Hospital Zilda Arns e, caso seja necessário, vamos abrir leitos em outras unidades”, diz.

*Com informações da Agência Brasil